Segundo o diretor da WDC, Junior Carrara, a parceria entre a empresa e os provedores regionais tem se mostrado vantajosa para as duas partes. As redes com soluções GPON/POL, roteadores IP e DWDM foram ofertadas quando os ISPs ainda estavam se regularizando e não tinham acesso a crédito. O aluguel, no prazo de até 60 meses, só começava a ser cobrado quando a prestadora começava a receber do seu assinante. No final do prazo, a infraestrutura é passada ao contratante.
Renda extra
No caso dos datacenters, a expectativa tem se confirmado. A WDC já tem sete projetos em andamento e espera ampliar as vendas nos próximos dias. Isso porque, alguns pequenos prestadores têm recebido servidores de produtores de conteúdo, que querem levar seus vídeos para perto dos assinantes. Outros veem a oportunidade de prestar o serviço de guarda de dados na cidade onde atua.
Para chegar ao projeto, a WDC negociou redução de preços dos equipamentos com os fabricantes e um modelo completo pode custar até R$ 1 milhão. Porém, o portfólio prevê adequação da infraestrutura e o aluguel acaba sendo viável para as empresas de pequeno porte.
IoT
Já o pacote de automação residencial, a previsão é de que seja lançado só no próximo ano. A ideia é tornar os provedores regionais em franqueados do serviço, atendendo as necessidades dos moradores das cidades onde atuam. “Antes esses serviços eram muito caros, mas hoje, uma automação básica sai por R$ 3 mil e o usuário pode controlar à distância a iluminação, o ar condicionado, alarme e a fechadura eletrônica, por exemplo”, disse Carrara.
O projeto Casa Conectada, de solução tecnológica residencial, pode ser vendido pelos ISPs por meio de representação ou como um ponto de venda avançado. Nesse último caso, o provedor regional necessitará de montar um show room e manter um mini estoque para alcançar um atendimento de qualidade.