Líder na oferta de Tecnology as a Service (TaaS), a WDC Networks aposta na rede exclusiva, ou a rede de fibra óptica fim a fim, chegando até a casa do cliente. O BTS (built-to-suit), ou turn key, é uma solução de construção de rede óptica para o provedor, que envolve desde o estudo de viabilidade, quantidade de casas passadas do projeto da rede na cidade, levantamento das necessidades de materiais, cronograma de obras e a execução dos serviços, como passagem de cabos nos postes, conectorização, testes e até a instalação dos assinantes (home connected). ”A construção de rede está dando muito certo, estamos participando da cadeia toda e tem alavancando a diversificação do nosso portfólio”, disse o CEO da WDC, Vanderlei Rigatieri.
A oferta desse serviço começou em janeiro deste ano e é diferente do modelo de rede neutra, porque é uma rede exclusiva em cada cidade e abrange a última milha. A WDC ainda traz facilidades na contratação, alugando o serviço em até 60 meses, permitindo ao provedor a expansão de sua infraestrutura, com geração de caixa positiva durante o processo e economia tributária. Essa modalidade de negócio já tem contratados mais de 40 mil casas passadas em execução e os modems instalados já são na tecnologia Wi-Fi 6.
“O TaaS é um modelo de negócio para redes FTTH, que precedeu as ofertas de redes neutras e aluguel de torres e evita que o ISP tenha que fazer um grande investimento para ter sua rede”, completa Rigatieri.
Energia solar
A atuação da empresa no mercado de energia fotovoltaica continua em alta. Segundo Rigatieri, a energia é estratégica para o mercado de telecom, que é um grande consumidor de energia.Segundo o CEO da WDC, o mercado de energia solar é explosivo. “Nós temos experimentado crescimento acima de 50% ano a ano”, completou. Este ano porém, com a alta da inflação e os financiamentos mais caros, os pedidos diminuíram, além de mudança da legislação no final do ano, que aumentará a taxa de uso da rede, observou.
Mesmo com o aumento do preço da energia solar, que irá ampliar o prazo de retorno do investimento de três anos para 4,5 anos, ainda assim a economia na conta de luz da ordem de 95% torna o investimento muito interessante. “É um caminho sem volta, o mundo inteiro está preocupado em ter energia limpa e o Brasil é privilegiado em níveis de insolação”, reforçou.
“Isso tudo faz com que a gente consiga entrar no mercado de telecom também com as usinas de energia solar”, disse o executivo, que anunciou recentemente a implantação de duas unidades grandes para empresas do grupo Alloha Fibra para uso pelas empresas e o fornecimento do serviço aos seus clientes.
Rigatieri disse que, no caso da energia solar, há um forte mercado de instaladores de sistemas fotovoltaicos no país. São cerca de 15 mil pequenas empresas que fazem projetos para residências e compram de fornecedores como a WDC. “Nós temos o produto para o consumidor final, mas não fazemos a instalação e não está no modelo TaaS, que é focado no mercado corporativo”, ressalta.
WiFi6E
O executivo destaca que o WiFi 6E está no plano da companhia. “A gente acredita que é muito importante e vai resultar em uma renovação de toda a rede de FTTH e isso vai trazer uma competição com o próprio 5G”, acredita. Ele avalia que essa tecnologia estará disponível no final do ano ou início de 2023.