Rigatiere afirmou que os bons resultados vêm sendo sustentados na maior parte (58%) pela área de telecomunicações, com o aluguel de produtos tecnológicos, como data centers e redes. Segundo ele, a entrada das redes neutras e o movimento de consolidação no mercado de ISP têm repercutido positivamente na empresa. “Com a profissionalização dos pequenos provedores a venda de TaaS aumentou significativamente”, adianta.
Além disso, após a consolidação, é necessária a construção de um novo backbone para interligar as duas redes. Com isso, ressalta o CEO, a atuação da WDC entre ISPs aumentou a capilaridade e a empresa passou a ser responsável por 19% dos novos acessos em banda larga fixa, conforme números da Anatel. Ele afirma que o modelo de TaaS da companhia é muito atrativo aos provedores, o que facilita enfrentar a concorrência de grandes empresas como a Nokia, Huawei, Fiberhome, Connectoway, Agora Telecom e Padtec, entre outros.
A WDC Networks concluiu a IPO em julho, com arrecadação de R$ 450 milhões. “O reforço no caixa permitirá investimentos em novos produtos que serão oferecidos em breve”, afirma Rigatiere. E reforça: “Nossa filosofia de descomplicar a tecnologia e ser ágil estará presente nas nossas decisões.”