A pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 8, mostra que no ano o setor já registrava até maio queda de 25,3%, maior amplitude que a registrada até abril (-22,0%). O acumulado nos últimos doze meses (-10,4%) registrou um incremento, no campo negativo, em relação a abril (-7,1%).
De acordo com o IBGE 52% das empresas consultadas atribuíram os resultados negativos aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, que provocou o isolamento social. A recuperação pode ter vindo da adaptação das empresas à nova realidade, com ativação de novos canais virtuais de vendas.
O comércio varejista nacional cresceu em maio 13,9% frente ao mês anterior, após recuo recorde de 16,3% em abril. É a maior alta da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2000. No confronto com maio de 2019, o comércio varejista teve queda de 7,2%, reduzindo o ritmo de queda de abril de 2020 (-17,1%), mas com a terceira taxa negativa consecutiva e com predominância de taxas negativas, atingindo sete das oito atividades pesquisadas. No acumulado em 12 meses, o varejo registrou recuo de 3,9%, intensificando ritmo de queda iniciado em abril (-3,1%). No acumulado em doze meses, o comércio varejista registrou estabilidade (0,0%) indicando também desaceleração com relação a abril (0,6%).