Com o fechamento das lojas físicas e centros de compras, impostos em função do coronavírus, a internet tornou-se alternativa até mesmo para quem ainda não vendia on-line. A mudança de comportamento de consumo fez com que as pequenas e médias lojas virtuais encerrassem o mês de março com alta de 140%, aponta levantamento realizado pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder para PMEs na América Latina.
Na primeira metade do mês, com o susto da população pelo início da quarentena, as lojas virtuais sentiram uma queda de 45% até o dia 22. A partir de então, iniciou-se uma retomada até o final do mês, alcançando uma alta de 140% até o dia 31.
Na análise setorial durante o período, as lojas de comidas e bebidas foram as que mais aumentaram suas vendas, com crescimento de 80%. Os lojistas de insumos médicos chegaram a zerar o estoque em 72 horas, durante os dias 21 e 23 de março. Já os segmentos que mais sentiram foram os de Serviços, com queda de 60% nas vendas, e o de Viagens, que quase não chegou a realizar vendas a partir de 15 de março.
Na última semana do mês, mais positiva para a maioria dos segmentos, as maiores altas foram notadas em vendas de livros, educação e presentes, com mais de 50%, enquanto eletrônicos e pets registraram entre 10% e 20%.
Para impulsionar as vendas, os lojistas optaram por estratégias como descontos nos produtos e frete gratuito. Com isso, o tíquete médio caiu até 15% em comparação com um mês normal, já o número de lojistas que arcaram com o envio da mercadoria aumentou de 30% para 55%.(Com assessoria de imprensa)
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