do Tele.Síntese
A velocidade média do acesso em banda larga no Brasil continua a aumentar, conforme estudo divulgado pela Akamai. A empresa oferece serviços de gerenciamento de redes de transporte em todo o mundo, e mede o trafego nos países onde atua. Aqui, os acessos tinham velocidade de navegação de 6,4 Mbps, em média, no quarto trimestre de 2016. A edição anterior, do terceiro trimestre, mostrava média de 5,5 Mbps. Em relação ao quarto trimestre de 2015, houve aumento de 55% na velocidade média de navegação do brasileiro.
Com o avanço, o país subiu duas posições no ranking mundial da banda larga. Passou ao 85º lugar, atrás dos vizinhos latino-americanos Chile (60), Uruguai (62) e México (74), todos com números acima da média mundial.
O Brasil ainda aparece longe dessa média, que ficou em 7 Mbps. Esta melhorou 26% ano a ano. A Coreia do Sul segue firme no topo da lista dos mais de 200 países analisados, com uma velocidade de 26,1 Mbps, e 97% das residências com acessos de velocidade igual ou superior a 4 Mbps. Os dados reúnem informações tanto de acessos fixos, quanto móveis.
No Brasil, 59% dos acessos em banda larga no país têm velocidade acima de 4 Mbps. Um ano antes, eram 52%. Vale lembrar que a pesquisa pesquisa ressalta o fato de 75% das residências do Brasil não terem conexão fixa de banda larga, conforme dados da Anatel.
A Akamai identifica o apetite voraz do consumidor brasileiro pelas conexões ultrarrápidas. Segundo o material, houve um crescimento de 452% nas conexões de 10 Mbps ou mais, que representaram 16% do total; as conexões de 15 Mbps ou mais cresceram 537%, e terminaram o ano como 5% do total.
Banda larga móvel
A Akamai também elencou o desempenho das redes móveis mundo afora. Neste caso, o Brasil ficou com velocidade média de 4,7 Mbps. No trimestre anterior, era de 4 Mbps. Nesta análise, o ranking tem apenas 61 países. O líder em velocidade foi o Reino Unido, com 23,7 Mbps. O pior resultado foi da Venezuela, com 2,0 Mbps. Nas Américas, a velocidade do Brasil supera apenas Argentina (4 Mbps), Bolívia (4,3 Mbps), Equador (4,4 Mbps), Panamá (3,6 Mbps), Uruguai (4,2 Mbps) e a Venezuela.
Esta será a última edição em formato de relatório do estudo. A partir de agora, a Akamai vai publicar o conjunto dos dados com gráficos configuráveis apenas em uma plataforma online, a exemplo do que faz a Cisco com seu índice VNI, ou como já fez a GSMA com a mais recente divulgação do estudo de impacto econômico do setor de telecomunicações.
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