A Um Telecom realiza, a partir desta quinta-feira, 14, um ciclo de palestras para os responsáveis pela tecnologia e segurança de dados de empresas de diversos segmentos de mercado. Chamados Security Meetings, os encontros têm como objetivo alertar estes profissionais para a prevenção de crimes cibernéticos em suas empresas, que aumentaram muito desde o início da pandemia, bem como promover networking nesse momento de retomada das agendas presenciais.
A primeira edição, que acontece hoje, será direcionada para executivos de empresas que atuam no segmento de saúde, como hospitais, clínicas e laboratórios. Restritos para um pequeno grupo de convidados, o encontro contará com a participação de Evandro Hora, sócio, co-fundador e diretor da Tempest Security Intelligence – uma das mais conhecidas empresas que atuam na segurança cibernética no Brasil. Recentemente, a Tempest trabalhou em casos de ataques a um grande laboratório, a uma empresa de varejo de alcance nacional e a um frigorífico internacional.
A escolha do segmento deste primeiro debate se deu pela importância estratégica que os dados de empresas de saúde têm sob sua guarda, bem como pelo grande aumento da demanda dessas corporações durante a pandemia.
No dia 20 de outubro, o segundo Security Meeting reunirá os responsáveis pelas redes de TI de empresas varejistas com atuação em Pernambuco. Fechando a série, no dia 19 de novembro, serão convidados representantes de empresas de setores diversos. Esse será o momento de discutir a importância da segurança da informação para o enquadramento na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Os encontros idealizados e promovidos pela Um Telecom serão presenciais e restritos a poucos convidados, para permitir uma melhor interação entre os painelistas e participantes, em um ambiente especialmente preparado para respeitar todos os protocolos de prevenção contra a covid-19.
Crescimento exponencial
Nos últimos meses o país viveu um crescimento exponencial no número de ataques e roubo de dados. Uma das razões é que os sistemas estão sendo acessados por uma quantidade maior de pessoas, através de seus celulares e computadores pessoais e a partir de lugares diferentes, aumentando as portas de entrada para acessos indesejados.
Segundo levantamentos, o Brasil está entre os cinco países do mundo que mais sofre com ataques cibernéticos, especialmente ransomware, atrás de potências como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.
As ações deste tipo aumentaram em 92% desde o início de 2021 no país, segundo segundo relatório da Infoblox. Os setores econômicos que mais sofreram foram a educação (alta de 615%), saúde (594%) e varejo, com aumento de 264% nas violações de segurança.(Com assessoria de imprensa)
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