Segundo o IBGE, na comparação anual, os serviços de informação e comunicação recuperaram parte da perda de 2,2% verificada em junho. Ainda na comparação anual, os serviços de telecomunicações ainda estão negativos em 0,1%, assim como os serviços de audiovisual, com queda de 0,9%, porém os serviços de TI avançaram 16,4%. Os serviços de TICs também cresceram 4,5%.
A pesquisa aponta o aumento na receita das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; de suporte técnico, manutenção e outros serviços em TI para justificar a alta nessas atividades. Também contribuíram para o desempenho positivo o aumento da procura por consultoria em tecnologia da informação e tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet.
No acumulado do ano, os serviços de informação e comunicação avançaram 2,8% frente a igual período do ano anterior, com expansão de dois segmentos: 13,6% nos serviços de TI e 3,9% nos de TICs. Os serviços de audiovisual recuaram 4,2% e de telecomunicações perderam 0,6%.
Nos últimos 12 meses, o crescimento dessa atividade cresceu 2,2%, com destaque para os serviços de TI, que cresceram 12%. Outro resultado positivo foi dos serviços de TICs, que avançaram 3,4%. Os serviços de audiovisual caíram 5,6% nesse período e os de telecomunicações apresentaram queda de 0,6%.
Ganho
De acordo com a pesquisa do IBGE, no mês de julho, o setor de serviços cresceu 0,8% em relação a junho, recuperando-se, portanto, do recuo observado em junho (-0,7%). No confronto com igual mês do ano anterior, o setor avançou 1,8%, alcançando, assim, a quarta taxa positiva não sequencial de 2019. No indicador acumulado de janeiro a julho de 2019, o volume de serviços mostrou expansão de 0,8%, com ligeiro ganho de dinamismo frente ao primeiro semestre deste ano (0,6%), ambas as comparações contra iguais períodos de 2018.
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 0,7% em junho para 0,9% em julho de 2019, assinalou ganho de ritmo, mas ainda não mostra trajetória clara de recuperação, já que em maio chegou a avançar 1,1%.