Do Tele.Síntese
Depois de abrir mão de controlar integralmente a comercialização do satélite brasileiro, o SGDC – 80% da parte civil de sua capacidade vai ficar com operadoras privadas –, a Telebras tomou outra decisão no sentido de ampliar sua parceria com a iniciativa privada. Vai terceirizar integralmente a operação e a manutenção de todo o seu backbone nacional que dá suporte ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para uma empresa ou consórcio de empresas.
Também vai colocar nas mãos da iniciativa privada a operação e a manutenção do Centro de Operações do satélite em Brasília, o Cope-P, e do instalado no Rio de Janeiro, o Cope-S. No caso dos dois centros de operações, o edital esclarece que a terceirização vai cobrir “somente os equipamentos de infraestrutura e de rede terrestre”. Também farão parte desse contrato guarda-chuva os equipamentos de infraestrutura e da rede terrestre das estações de acesso (gateways) e dos terminais CMS do projeto SGDC.
De acordo com o Termo de Referência, disponível no site da empresa, a operação e a manutenção da Rede Nacional de Telecomunicações inclui todas as atividades necessárias para operação e manutenção preventiva, preditiva e corretiva da rede terrestre da Telebras, a manutenção de equipamentos de telecomunicações, de toda a parte de infraestrutura (torres, postes, contêiners, dutos, subdutos), sistemas de energia e sistemas de rede, com as redes ópticas, os radioenlaces, as redes de acesso metropolitanas, as redes IP, a gerência de rede e o suporte técnico em todos os níveis.
O prazo do contrato é de 36 meses, podendo se prorrogado até 60 meses. As dúvidas relativas ao Termo de Referência podem ser esclarecidas por e-mail e a audiência pública do referido edital está marcada para dia 7 de abril, a partir das 9h30, na sede da empresa, em Brasília (SIG – Quadra 04 – Bl. A – Salas 201 a 224 – Edifício Capital Financial Center – Brasília – DF. Telefone: 61-2027.1205)
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