Segundo o presidente da associação, João Moura, os contatos com autoridades policiais são constantes, mas não é razoável que se espere uma ação preventiva contra esse tipo de delito. “Nosso foco é conscientizar as operadoras, no sentido de usar apenas equipamentos novos, de procedência conhecida”, disse.
As recomendações vão desde a fiscalização dos equipamentos usados nas empreitadas contratadas e no primeiro sinal de irregularidade tomar as providências cabíveis; ter no radar ex-prestadores de serviço e usar rastreadores eletrônicos em produtos de maior valor. “É preciso sufocar a demanda por produtos de origem duvidosa, só assim poderemos ver a redução dos roubos”, disse Moura.
Mas os problemas não são só de roubo. Em regiões dominadas por milícias as ações são mais ousadas: as redes são apropriadas por operadores clandestinos. Há ainda ligações clandestinas sobre fibras ópticas e furto dos cabos elétricos. “Essas ações só acontecem porque há demanda”, lamentou o presidente da TelComp.