TelComp orienta teles a combater roubo de cabos e fibras


Dois roubos de cabos e fibras ópticas em ruas centrais de Porto Alegre e São Paulo, em pleno período de pandemia, fez a TelComp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas) retomar os cuidados para evitar o aumento de casos, que trazem prejuízos não só para as prestadoras, mas também para os usuários, que ficam sem os serviços.

Segundo o presidente da associação, João Moura, os contatos com autoridades policiais são constantes, mas não é razoável que se espere uma ação preventiva contra esse tipo de delito. “Nosso foco é conscientizar as operadoras, no sentido de usar apenas equipamentos novos, de procedência conhecida”, disse.

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As recomendações vão desde a fiscalização dos equipamentos usados nas empreitadas contratadas e no primeiro sinal de irregularidade tomar as providências cabíveis; ter no radar ex-prestadores de serviço e usar rastreadores eletrônicos em produtos de maior valor. “É preciso sufocar a demanda por produtos de origem duvidosa, só assim poderemos ver a redução dos roubos”, disse Moura.

Mas os problemas não são só de roubo. Em regiões dominadas por milícias as ações são mais ousadas: as redes são apropriadas por operadores clandestinos. Há ainda ligações clandestinas sobre fibras ópticas e furto dos cabos elétricos. “Essas ações só acontecem porque há demanda”, lamentou o presidente da TelComp.

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