Do Tele.Síntese
Isso significa que, após dois anos passando a pão e água, quando cortou quase tudo, de viagens de funcionários ao cafezinho e ar condicionado, a Anatel vai ter condições de voltar a investir para modernizar seus sistemas. Se realmente o orçamento for recomposto, ela vai receber os R$ 205 milhões que solicitou para o próximo ano, mais do que o dobro dos recursos deste ano. Até agora, cerca de R$ 97 milhões.
Segundo Quadros, das metas estipuladas até junho deste ano, foram cumpridas todas as quatro análises de impacto regulatório, mas das oito consultas públicas previstas apenas duas foram concluídas. A esse atraso, segundo ele, se soma outro problema: duas concessionárias (ele não nominou, mas são a Oi e a Sercomtel), envolvidas em graves crises, estão gerando grande demanda no regulador e têm exigido muito de suas equipes.
Entre os trabalhos em desenvolvimento, Quadros destacou a migração da TV analógica para a digital como um case de sucesso, que tem atraído a atenção de equipes técnicas de vários países. E da agenda regulatório deste e do próximo ano, achou a atenção para a política de IoT, que deverá ser editada por decreto em outubro deste ano. “Vamos ter que regulamentar todas as diretrizes e definições estabelecidas na política e esse trabalho vai ser realizado ao longo de 2018”, informou.