Com os avanços da tecnologia e novas formas de transmissão de áudio, vídeo, serviços de streaming e armazenamento de dados na nuvem, torna-se necessário o desenvolvimento de novas infraestruturas de redes e tecnologias com taxa de transferência de dados cada vez mais altas. Para que se possa alcançar essas elevadas taxas, é necessário ter meios de transmissão de qualidade.
Essas premissas ficaram ainda mais evidentes com o início da pandemia, em março de 2020, pois além das aplicações que trafegavam pelas redes ópticas do mundo todo, com crescimento proporcional ao longo dos anos, estas redes passaram a transportar um tráfego exponencial de informações, geradas por diferentes aplicações que começaram a se massificar.
Isso mudou o comportamento da sociedade. As pessoas passaram a assistir aulas online; o teletrabalho teve uma adoção em larga escala por diversos setores; e até mesmo os momentos de descontração, por muitos meses, vem sendo realizados de forma virtual, como reuniões familiares por vídeo conferência e apresentações musicais via streaming. De uma forma geral, outros serviços online também tiveram crescimento, como o setor de jogos e plataformas de conteúdo via streaming, como Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, entre outras.
A Netflix, por exemplo, publicou recentemente que seus maiores concorrentes não são as empresas de streaming que possuem modelos de negócio similares ao dela para transmissão de filmes e séries, e sim o setor de games, que está ocupando o tempo das pessoas que utilizariam a Netflix. Logo, a empresa também passou a investir no setor de games.
Atualmente, é muito comum que os gamers tenham um “supercomputador” ou um videogame em casa, com altíssimo poder de processamento de imagem, que pode variar de 1 a 2 mil dólares (nos modelos mais convencionais para os computadores). Tal conceito, em um futuro breve, poderá não ser mais aplicável a partir da implementação de Cloud Gaming.
A partir desta premissa, a Netflix e outras empresas, como Google e Microsoft, também estão implementando esta tecnologia e estão lançando plataformas de jogos que propõe não só a venda do jogo, mas também a venda do processamento destes jogos como um serviço, sem que o jogador precise ter um hardware de alta capacidade, e sim apenas um dispositivo capaz de receber o sinal dos servidores através de uma rede óptica e “traduzir” este sinal para transmissão da imagem. Ou seja, o jogo será processado de forma remota, transportado em uma rede óptica de altíssima performance e baixa latência e projetado em uma TV, monitor ou até mesmo num dispositivo móvel.
Além do setor de games, as teleconferências adotadas por empresas, universidades e entretenimento tem tomado proporções que poderão revolucionar a maneira com que as pessoas se comunicam ou interagem. Recentemente, menções ao termo “metaverso” têm crescido de forma exponencial após do anúncio de um investimento bilionário por parte de Mark Zuckerberg e, a partir disso, empresas dos mais variados setores já estão se mobilizando para prover interações utilizando este novo conceito.
Um ponto importante acerca destas aplicações e tendências está relacionado ao desenvolvimento das redes ópticas e dos dispositivos que fazem a transmissão e recepção do sinal. A FonNet Networks, um dos maiores players de transceptores ópticos do país e parceira da americana Precision Optical Transceivers Inc., está atenta a esta crescente e já se destaca no mercado, suportando operadoras, datacenters e provedores de internet.
Atualmente, a FonNet oferece soluções compatíveis com a crescente demanda por taxas de transmissão de dados, apresentando em seu portfólio soluções ópticas de até 400Gbps. Além disso, a FonNet e a Precision têm se antecipado às tendências e estão preparadas para atender às tecnologias futuras, concentrando esforços na emissão de novas patentes e no desenvolvimento de novos produtos, com destaque ao P4AR™ (saiba mais pelo link https://marketing.fonnet.com.br/p4ar). Este transceiver, criado com tecnologia própria, utiliza modulação PAM4 para transmissão de sinais DWDM de 100Gbps, que poderão ser combinados através de multiplexadores passivos, possibilitando links com capacidade na ordem de terabits por segundo.
Os transceivers P4AR™ são compatíveis com equipamentos que possuem interfaces QSFP28, e se mostram uma solução econômica, com alcance de 40km sem a necessidade de amplificação ou equipamento de transportes extras, como multiplexadores ativos ou transponders. O P4AR™, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2022, promete ser uma excelente solução para aplicações de Data Center Interconnect (DCI), Metro Ethernet, Redes Campus e Enterprise, que formam a infraestrutura necessária para garantir o alto desempenho dessas redes ópticas.
Por:
Eduardo Cerávolo – Engenheiro de Produtos FonNet Networks
Victor Mesquita – Engenheiro de Vendas FonNet Networks