A segurança cibernética tornou-se um dos principais desafios no Brasil, com um aumento significativo nos ataques a redes corporativas. De acordo com a Check Point Research, houve um aumento de 30% nos ataques semanais durante o segundo trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nesse cenário, o Skeelo começa a investir em um programa de Bug Bounty em parceria com a BugHunt, empresa de cibersegurança na América Latina.
O Bug Bounty é uma modalidade de cibersegurança que recompensa hackers éticos pela identificação de vulnerabilidades em sistemas de software. Com o objetivo de prevenir ataques cibernéticos, empresas como o Skeelo utilizam essa prática para identificar brechas antes que possam ser exploradas por agentes maliciosos. O Skeelo optou por um programa privado, em que apenas especialistas indicados pela BugHunt têm acesso para testar a segurança da plataforma. “O maior risco seria a exposição de dados pessoais dos assinantes. Esse tipo de incidente afeta a confiança dos clientes e a reputação da marca”, comenta Renan Kosicki, CTO do Skeelo.
Caio Telles, CEO da BugHunt, destaca a importância de investir em cibersegurança, principalmente em um cenário com normas rígidas como as impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Além da segurança, o investimento garante o cumprimento das exigências legais, evitando sanções financeiras e jurídicas”, afirma o executivo.
Bug Bounty no Brasil
O mercado de Bug Bounty está em crescimento no Brasil, impulsionado pela digitalização acelerada e pelo aumento das ameaças cibernéticas. A BugHunt, parceira do Skeelo, reportou a submissão de 300 relatórios no primeiro trimestre de 2024, com mais de R$ 200 mil pagos em recompensas aos pesquisadores. Segundo Telles, “o Bug Bounty atua de forma ofensiva, garantindo que as organizações operem de maneira mais segura.”
(Com assessoria de imprensa)
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