Com o passar o tempo e a evolução da tecnologia, o uso de bloqueadores de sinais passou a ser mais frequente para cometer crimes. Pensando nisso, a Neger Telecom desenvolveu um sistema de sensoriamento espectral capaz de identificar bloqueadores de sinais nas proximidades e emitir alertas para acionar centrais de segurança.
A Neger Telecom desenvolveu esse produto a pedido de empresas de segurança e de transporte de valores, que testaram e depois o incorporaram em suas operações. “Os bloqueadores de sinais estavam sendo cada vez mais usados em assaltos, e não havia no Brasil ou no exterior equipamentos de contramedida eletrônica para inibir este tipo de crime”, conta Caique Calegari, gestor de Projetos da Neger Telecom.
Sensoriamento Espectral
Segundo a empresa, o sistema possui sensores compactos, à prova de invasões eletrônicas e com comunicação imune a interferências. Foi desenvolvido em duas versões: fixa e móvel. “A versão fixa é destinada a estabelecimentos, como bancos, por exemplo. É instalada em um ponto estratégico da agência. Caso um bloqueador de alarme esteja próximo ao local, a central de segurança da empresa recebe um alerta. Essa comunicação se dá por meio de redes móveis, redes locais ou via satélite. Mesmo que haja corte de cabos de alarmes, por exemplo, a comunicação não falha”, detalha Calegari.
Já a versão móvel foi projetada para ser instalada tanto em veículos quanto em estabelecimentos. Isso, quando é necessário mais de um ponto de detecção. “Neste caso, os alertas são emitidos somente via satélite; comunicação com a central de segurança pode ocorrer em qualquer ponto do planeta”, afirma Calegari.
DroneControl
Além disso, a Neger Telecom também desenvolveu o DroneControl, um dispositivo que detecta e identifica drones, indica a localização do piloto e emite alertas, com aplicação em aeroportos, empresas de segurança e mineradores, por exemplo. O Laboratório de Inteligência Espectral da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu o DroneControl em parceria com a Neger.
“São tecnologias que utilizam o mesmo princípio: a análise do espectro eletromagnético, conhecida como inteligência espectral. Ela funciona a partir da interpretação dos sinais de radiocomunicação das ondas do espectro eletromagnético local, sem violar os protocolos de comunicação. O que fazemos é programar os sistemas para identificarem precisamente as frequências emitidas pelos objetos que queremos encontrar”, explica Calegari. (Com assessoria de imprensa)
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