Segundo o IBGE, o avanço no setor de serviços de informação e comunicação se deve aos incrementos de receita nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; atividades de TV aberta; suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação; outras atividades de telecomunicações; e tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet.
Os serviços audiovisuais tiveram o melhor desempenho na comparação mês a mês, com alta de 12%, e na comparação anual, de 44,1%. Porém, esses resultados não foram suficientes para suplantar a queda observada nos últimos 12 meses, de –7,5%. No acumulado do ano, a alta é de 6%.
Os serviços de TI subiram 1,5% entre maio e junho, mas avançaram 26,7% quando a comparação é com junho de 2020. No acumulado do ano, a alta já chega a 23,4% e a 16,6%, quando se leva em conta os últimos 12 meses.
Já os serviços de TIC avançaram 1,3% na comparação mês a mês e subiram 10,8% frente a junho do ano passado. O acumulado nos seis meses do ano ficou positivo em 8,7% e em 5,2%, quando se considera os resultados dos últimos 12 meses.
Os serviços de telecomunicações têm resultado positivo nos primeiros seis meses do ano de 0,2%, mas negativo nos últimos 12 meses de 1,4%.
Geral
Em junho de 2021, o volume de serviços no Brasil avançou 1,7% ante maio, acumulando ganho de 4,4% nos últimos três meses. Com isso, o setor de serviços amplia o distanciamento frente ao nível pré-pandemia, ficando 2,4% acima de fevereiro de 2020, e alcança o patamar mais elevado desde maio de 2016. Em relação a junho de 2020, o setor registrou a quarta taxa positiva consecutiva ao avançar 21,1% em junho de 2021. O acumulado no ano chegou a 9,5% e o acumulado em 12 meses, a 0,4%.