Os serviços de informação e comunicação avançarem 2,6% em outubro em relação ao mês anterior e passaram a acumular um ganho de 10,0% no período junho-outubro, após terem recuado 8,8% entre janeiro e maio de 2020. Frente ao mesmo mês do ano passado, mostraram estabilidade (0%), como mostra pesquisa do IBGE, divulgada nesta sexta-feira, 11.
Em outubro, os serviços de audiovisual e telecomunicações apresentaram quedas de 2% e 0,2%, respectivamente. Em setembro, a taxa de telecomunicações ficou positiva em 0,3%. Já serviços de TI avançaram 5,8% frente a setembro e os de TIC, 2%. Na comparação anual, o audiovisual apresenta queda de 21,4% e telecomunicações, perdas de 2,7%. TI subiu 14,7% e TIC, mais 3,4%.
Os destaques positivos no setor foram as receitas das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet. Já os segmentos de telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; operadoras de TV por assinatura via satélite; e atividades de exibição cinematográfica permaneceram mostrando receitas inferiores às do mesmo mês de 2019.
No acumulado do ano, os serviços de informação e comunicação ainda apresentam queda de 2,3%, puxada pelo desempenho ruim do audiovisual (-19,9%) e das telecomunicações (-3,6%). Nesse tipo de comparação, TI subiu 7,4% e TIC, 0,2%.
Nos últimos 12 meses, o desempenho dos serviços de informação e comunicação ficou negativo em 1,9%. O pior resultado novamente veio do audiovisual, que caiu 15,2%. Telecomunicações também recuaram 3,2%. Já TI e TIC avançaram 8,1% e 0,7% respectivamente nos últimos 12 meses.
Trajetória
Segundo o IBGE, em outubro o volume de serviços no Brasil avançou 1,7% frente a setembro. Foi a quinta taxa positiva seguida, acumulando alta de 15,8% no período. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%.
Frente a outubro de 2019, o volume de serviços recuou 7,4%, sua oitava taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 8,7% frente ao mesmo período de 2019.
A taxa dos últimos 12 meses recuou 6,8% em outubro de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.
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