De acordo com a pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 17, pelo IBGE, na comparação mês a mês, apenas o segmento de telecomunicações teve resultado positivo de 0,1%, enquanto o segmento de audiovisual recuou 22,7%. TICs perderam 1,1% e TI teve resultado negativo em 2,4%.
Quando a comparação é anual, o segmento de telecomunicações recuou 3,8% e ficou com –3,5% e –2% no acumulado do ano e nos últimos 12 meses. O segmento de audiovisual só tem resultados negativos: -33% na comparação anual; -10,5% no acumulado do ano e –1,4% nos últimos 12 meses.
As atividades de TICs recuaram 0,8% no confronto entre abril de 2020 e o mesmo mês em 2019. Mas os seguintes resultados ficaram positivos: 0,5% no acumulado do ano e 2,5% nos últimos 12 meses. Já nas atividades de TI, com exceção da comparação mês a mês, o desempenho ficou positivo para o confronto anual em 5,3%; para o acumulado do ano, em 8,4% e para os últimos 12 meses, com alta de 11,3%.
Com esses resultados, os serviços de informação e comunicação como um todo caíram 0,9% no acumulado do ano, mas cresceram 2%, nos últimos 12 meses. Além da redução das atividades de TV paga, também encolheram os segmentos de exibição cinematográfica e serviços por satélites.
Pior resultado
Em abril, o volume de serviços no Brasil caiu 11,7% frente a março. Este é o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica (janeiro de 2011). Trata-se da terceira taxa negativa seguida, com acúmulo de perda de 18,7% neste período. A queda em abril é consequência, em grande parte, das medidas de isolamento social por causa da covid-19, ressalta o IBGE.
No confronto com abril de 2019, o volume de serviços recuou 17,2% em abril de 2020, segunda taxa negativa seguida. No acumulado do ano, o volume de serviços caiu 4,5% frente a igual período do ano anterior. No acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 0,6% em abril de 2020, mostrou perda de ritmo frente a janeiro (1%), fevereiro (0,7%) e março (0,7%).