Os serviços de informação e comunicação caíram 1,1% em março na comparação com fevereiro, desempenho melhor que o setor como um todo, que recuou 6,9% no mês, refletindo os efeitos da pandemia do novo coronavírus no país. Segundo o IBGE, que divulgou a pesquisa nesta terça-feira, 12, o resultado é decorrente do isolamento social e do fechamento de vários estabelecimentos.
No segmento de informação e comunicação, os resultados negativos vieram dos serviços de audiovisual, que despencaram 14% e de telecomunicações, com queda de 1,7%. Já os serviços de TI (+3%) e TIC (+0,3%) avançaram.
Na comparação com igual mês do ano passado, os serviços de informação e comunicação apresentaram pequena alta de 0,1%, impulsionados por atividades como provedores de conteúdo; atividades de TV aberta; suporte técnico em TI. Os serviços de TI dispararam 10,4% e os de TIC, 1,4%. Enquanto os de audiovisual apresentaram perda de renda da ordem de 9,5% e de 3,4% para os de telecomunicações.
No acumulado do ano, os serviços de informação e comunicação tiveram alta de 0,6%, puxada novamente pelo resultado dos serviços de TI, que avançaram 9,7% e os de TIC, que cresceram 1,1%. Já os serviços de audiovisual e de telecomunicações recuaram 3,2% de janeiro a março.
Nos últimos 12 meses, essa atividade teve alta de 2,6%, com desempenho positivo do setor de TI de 12%, de TIC, com alta de 2,8% e de audiovisual, com avanço de 0,8%. Só os serviços de telecomunicações recuaram 1,7% nesse tipo de comparação.
Em março, além do tombo de 6,9% do volume de serviços frente a fevereiro, resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica (janeiro de 2011), no confronto com março de 2019, a queda foi de 2,7%, interrompendo uma sequência de seis taxas positivas. No acumulado do ano, o volume de serviços mostrou variação negativa de 0,1% frente a igual período do ano anterior e, nos últimos doze meses, acumula alta de 0,7%.
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