A oferta de serviço de vídeo pelo provedor de internet pode ser um diferencial ou uma fonte de problemas. Isto porque, há muita desinformação nesse mercado, que é de difícil regularização, afirma a CEO do grupo Stenna, Carolina Vargas, que atua no segmento de distribuição, intermediação e agenciamento de conteúdo.
O cerco da Polícia Federal e da Ancine contra pirataria na TV paga já indisponibilizou muitos sites e até prendeu dono de ISP, conta Carolina. Isso não só pela distribuição dos conversores piratas, mas também por disseminação de conteúdos não habilitados.
Segundo a executiva, alguns provedores montam uma plataforma de streaming e captam canais na internet não protegidos por criptografia e distribui sem autorização. “O canal não criptografado não indica normalmente que seja gratuito”, afirma. Para casos assim, só tem um caminho, o da regularização.
Hoje, os custos para implantação de uma plataforma de streaming estão mais baixos, em torno de US$ 1,5 mil mensais, mas o conteúdo continua salgado, diz Carolina. A saída, ensina, é convencer às programadoras de que a redução de custos do conteúdo é a melhor política contra a pirataria.
A criação de cooperativas ou a busca de empresas intermediadoras, como a Stenna, facilitam a jornada. Além de regularizar serviços de vídeo, a empresa pode apontar o que cabe no bolso dos empreendedores, quais os conteúdos que fazem sentido nas regiões onde atuam.
Está com erro de digitação em provedor
Obrigado. Vamos corrigir