A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, editou medida cautelar para suspender imediatamente, a disponibilização, exibição e oferta do filme brasileiro “Como se tornar o pior aluno da escola”, tendo em vista a “necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. A obrigação vale para a Netflix, Globoplay, Telecine, Amazon Prime Vídeo, Apple TV e YouTube e o descumprimento pode gerar multa diária de R$ 50 mil, além de outras sanções.
O filme tem gerado muita polêmica na internet. Em 2017, quando foi lançado, a discussão envolvendo acusações de que o longa supostamente fazia apologia ao bullying, tomou a internet, gerando debates acaloradas entre os que acusavam a produção e aqueles que a defendiam.
Nesta semana, a polêmica voltou à pauta. Agora com acusações de que o filme é incentivo à pedofilia, por conta de uma cena de cunho sexual envolvendo o ator Bruno Munhoz de, na época, 13 anos, e o comediante Fábio Porchat. As acusações recaem também sobre a Netflix, que detém o longa em seu catálogo.
A Senacon, além da medida cautelar contra a exibição do filme, quer que p Ministério Público Federal e a Senajus tomem as providências cabíveis. Mas são esperadas reações de órgãos que defendem a liberdade de expressão contra a medida.
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