” Se a 5G ficar só nas mãos das grandes, ela vai chegar no interior somente em 2030, a exemplo do que ocorre com a 4G”, afirmou.
Conforme o executivo, atualmente, inúmeras cidades do interior têm uma única operadora de celular, e vinte por cento das torres dessas cidades ainda estão com 3G. Ou ainda, que metade das cidades atendidas por 4G são conectadas por rádio, que não têm sequer um par de fibra óptica chegando a essas torres.
“Quase metade das cidades brasileiras com 30 mil habitantes têm uma torre de celular com capacidade de 200 mega, para atender todas essas 30 mil pessoas. E se os ISPs não entrarem no leilão, esse cenário vai se repetir na 5G”, vaticinou.
Nogueira argumentou que, se os pequenos não têm bala na agulha financeira para competir com as maiores operadoras de telecomunicações nos lances de preços durante o leilão, podem levar a nova geração da telefonia móvel muito mais rapidamente para o interior. “50 MHz dessa frequência é mais do que suficiente para isso”, afirmou.
Segundo Nogueira, nas cidades onde a Brisanet está presente – nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco -36% dessas cidades são classificadas pela Anatel como “não competitivos”, e as demais na categoria de “pouco competitivos”, ou seja, sem atrativo econômico para os investimentos em telecomunicações. Ele mostrou que há sim viabilidade econômica e demanda,
A jornalista viajou a convite da Neo