A informação é do Relatório Anual de Gestão da Anatel, que afirma a importância dos ISPs têm contribuído para a expansão do acesso à banda larga fixa, inclusive em regiões relativamente menos atrativas em termos de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), PIB e população.
O documento reforça que essas prestadoras têm contribuído para a expansão do acesso com qualidade: no final do exercício, 88,9% dos acessos das prestadoras de pequeno porte eram por fibra. Nas operadoras de grande porte, esse percentual era de 50,4%.
A banda larga fixa foi o único serviço com resultado positivo em 2022. A telefonia móvel caiu 1,1% no ano; a telefonia fixa, 5,6% e a TV por assinatura despencou 12,6%.
No ano passado havia 20,4 mil empresas de SCM habilitadas e a velocidade média contratada do serviço chegou a 245,95 Mbps. Segundo a Pnad, em 2022 90% dos domicílios tinham acesso à banda larga.
Mesmo com esse avanço, o país caiu dois pontos no ranking internacional, que mede o acesso por 100 habitantes, passando para a 71ª posição. Também é o serviço com avaliação mais baixa na pesquisa da Anatel de Satisfação e Qualidade Percebida dos consumidores dos serviços de telecomunicações, com 88 mil usuários entrevistados.