Ponto ISP

Recursos do Fust e Funttel já chegaram a 13 ISPs pelo BNDES

O BNDES analisa projetos de mais de 20 operadoras, que somam cerca de R$ 1,5 bilhão, a ser liberado para ampliar a conectividade em áreas sem infraestrutura (como áreas rurais e favelas) e conectar as escolas com os recursos do Fust (Fundo de Universalização das Telecomunicações).

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Conforme o balanço fornecido pelo banco, em 2022 foi captado R$ 1, 196 bilhão desse Fundo para os projetos de expansão das redes. Em 23, a captação deve ter atingido R$ 1,055 bilhão e espera-se para este ano e o próximo o ingresso de mais R$ 1,828 bilhão.

Com a primeira parcela que chegou aos cofres do banco, já foram liberados R$ 222 milhões através do Fust Direto (linha de financiamento que é repassada diretamente pelo BNDES, para empresas com faturamento maior do que R$ 50 milhões ) e foram contempladas as operadoras: Arenet, Proxxima, Sempre Internet, Unifique e Coprel (veja no mapa o valor de cada uma).

O banco ainda não tem um levantamento dos recursos repassados pelo Fust Indireto, que é usado pelos agentes financeiros e voltado para os provedores regionais com faturamento menor do que R$ 50 milhões. Mas a estimativa é de que existam até 600 empresas com faturamento entre R$ 5  milhões a R$ 50 milhões aptas a receber o financiamento e outros 10 mil ISPs com faturamento de até R$ 5 milhões também para se candidatarem aos créditos.

Funttel

Já os recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) somaram no ano passado R$664 milhões em operações diretas. Nesse caso, os recursos devem ser direcionados obrigatoriamente para equipamentos nacionais. Conseguiram acesso a esse crédito as operadoras: Alt, Júpiter, Virtex, G3 e Um Telecom, cada uma com R$10 milhões); Brisanet, R$73 milhões; Desktop,R$50 milhões; Sumicity,R$13 mihões; ITS, R$15 milhões;  e Coprel R$12  milhões.

Também receberam financiamento do Funttel os fabricantes Intelbras, R$180 milhões; Datacom, R$20 milhões; Tht Micron, R$ 80 milhões e Trópico, R$21  milhões.  Além deles, DPR e Padtec receberam R$80  milhões cada para o Fidc- que é um fundo para financiar, pelas empresas, os provedores regionais.

Finalmente, os recursos recolhidos pelo setor estão sendo aplicados de volta.

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