As operadoras competitivas de banda larga fixa fecharam o primeiro trimestre de 2023 com alta na receita líquida de 5,7% na comparação com o trimestre anterior. Frente ao mesmo período do ano passado, a elevação foi de 17,6%, como mostra dados da Anatel consolidados pela consultoria Teleco.
Ao considerar as operadoras de grande porte além das competitivas, a receita líquida da banda larga fixa no primeiro trimestre cresceu 2,6%, em função do desempenho negativo da Sky ( -12,1%), da Claro (-7,1%) e da TIM (-2,6%). A receita da Telefônica cresceu 5,4% no período e a da Oi se manteve estável.
No geral, a receita líquida da banda larga fixa cresceu na comparação anual 12,6%.
Em março deste ano o número total de acessos de banda larga fixa chegou a 46,2 milhões, o que representa um crescimento anual de 8%. O número de adições nos três primeiros meses de 2023 foi de 838 mil. Na comparação anual, esse número chega a 3,4 milhões de novos contratos, com crescimento de 1,8%.
As competitivas detinham no período 23,4 milhões de acessos, apesar do número ainda significativo de subnotificações. Dos 31,3 milhões de contratos em fibra óptica, os ISPs respondiam por 19,7 milhões. A maioria dos contratos (40 milhões) ofereciam velocidades acima de 34 Mbps.
Em abril, o número de acessos da banda larga fixa cai para 45,6 milhões, quantidade que ainda será revisada pela Anatel.