A Raisecom fechou o ano de 2020 com um crescimento de 300% nos volumes de equipamentos vendidos ao longo representando algo em torno de 140% de crescimento nas receitas da subsidiária.
A escalada decorreu devido demanda brusca de tráfego de banda larga (e banda ultra larga) gerada nos provedores de serviços de Internet. Neste período, o aumento de tráfego nas redes móveis atingiu 30%, enquanto nas conexões físicas de dados a elevação se superou em 70% segundo o Comitê Gestor da Internet.
De acordo com Márcio Cachapuz, Country Manager da Raisecom Brasil, “a maior parte dos provedores já vinha investindo no upgrade de suas redes para suportar demandas regionais de vídeo de alta definição, jogos interativos, Internet das Coisas etc. Mas o que aconteceu ao longo do ano foi uma transformação forçada em praticamente todos os setores”, afirma Cachapuz.
O parque de redes de gigabit, explica Cachapuz, já vinha se acelerando, mas o distanciamento social trouxe nichos de negócios antes impensáveis e que poderiam congestionar o provedor caso este não escalasse rapidamente para a infraestruturas robustas e gerenciáveis.
Para a base de provedores que já dispunham de algum núcleo adequado para o tráfego óptico, a Raisecom ampliou em 100% as vendas da linha DWDM e intensificou as vendas para upgrade nas OLTs.
Parceria com a OIW
Para suportar o ritmo das solicitações de projetos e orçamentos, a Raisecom costurou com a OIW Telecom (maior distribuidor de infraestrutura de fibra no Brasil), a criação de uma estrutura exclusiva para a sua linha de equipamentos.
A empresa confirmou o surgimento de novos nichos de consumo de banda larga. Entre eles, a massificação do teleatendimento de saúde (mais de 3,5 milhões de consultas apenas em um grande operador); a digitalização das audiências na justiça (mais de 5 milhões de reuniões de julgamento, interrogatórios e audiências advocatícias).
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