Elisa destacou que os provedores regionais precisam cultivar esse diferencial competitivo em seu processo de crescimento, para não virem a repetir os problemas vividos pelas grandes operadoras no que se refere ao atendimento ao crescimento. Também chamou a atenção para o fato de que qualidade não é só qualidade da rede em si, mas engloba um ciclo que começa no momento em que o usuário compra o serviço, passa pela sua fruição, pela tarifação e pelo seu relacionamento com a operadora. “Hoje, o cliente valoriza muito mais a qualidade do atendimento que lhe é dado pela sua operadora ou pelo seu provedor, do que a qualidade da rede em si”, observou.
Como os provedores regionais são responsáveis pela oferta do serviço de banda larga a consumidores que estão, em sua maioria, começando a usar a banda larga, eles precisam, na visão de Elisa, adotar medidas de educação para o consumo. “Nomes com download, upload, megabit por segundo, megabyte não fazem parte do universo desses consumidores. Tudo precisa ser muito bem explicado na oferta do serviço:, disse ele. E lembrou que o cliente entende que a rede pode ter um problema, mas não aceita não ser bem atendido pela operadora. “O que o cliente quer é respeito.”