Segundo o relator do novo regulamento, conselheiro Moisés Moreira, são princípios de uma regulação responsiva a busca pela conformidade das prestadoras às regras impostas, com foco na boa prestação dos serviços à sociedade. “Para tanto, estão sendo criadas com este processo uma série de ferramentas para garantir que a prestadora solucione problemas apontados antes de ação coercitiva”, afirma.
Moreira destaca que a teoria da regulação responsiva, como já colocado em vários documentos do processo, estabelece uma pirâmide de incentivos ou de compliance para alcançar a conformidade das prestadoras na execução dos serviços de telecomunicações (no âmbito da Anatel). “Na base desta pirâmide, temos as medidas preventivas a serem adotadas, seguidas das medidas reparatórias. Em caso de insucesso, passa-se às medidas sancionatórias, aplicadas no âmbito de um Pado”, explica.
As novas regras se aplicam aos fatos praticados a partir de sua vigência.