O pedido de esclarecimento acontece alguns dias antes da Black Friday, evento que marcado para o próximo dia 27 em que lojas promovem descontos e promoções e que costuma movimentar as vendas. O Facebook tem 72 horas para dar as explicações ao Procon-SP.
O Procon-SP quer entender quais os critérios utilizados pela plataforma para especificação da conta como pessoal e como comercial; quais orientações repassa para as pessoas quando ocorrem problemas de consumo; se há algum canal de atendimento para esses casos e qual providência é tomada quando o perfil que vendeu para o consumidor não soluciona o problema de consumo.
Muitas contas do Instagram que comercializam produtos e serviços não têm CNPJ, endereço físico ou virtual e, ao tentar encontrá-las após o produto/serviço não ser entregue, os perfis simplesmente desaparecem. Ao acionar o Instagram, a plataforma alega não ter os dados necessários para localizar o fornecedor, ficando impossível buscar uma reparação para o prejuízo sofrido.
Apenas no Procon-SP o produto Pelewow – que tem mais de um perfil na plataforma – é responsável por 150 queixas de consumidores que não receberam o produto e não conseguem mais contato sequer para exercer o direito de arrependimento (cancelar a compra no prazo de sete dias).
Em recente enquete feita no Stories do Instagram do Procon-SP, 65% dos consumidores revelaram ter tido problemas ao comprar nas redes sociais, alternativa cada vez mais usada, seja pela praticidade ou rapidez. Mas é fundamental que as plataformas adotem política de acompanhamento e controle em relação aos perfis com práticas.(Com assessoria de imprensa)