A novidade foi apresentada por Américo Tristão Bernardes, diretor do Departamento de Infraestrutura para Inclusão Digital do MCTIC, aos participantes do Encontro Provedores Regionais, realizado hoje, em São Luis (MA), pela Bit Social. Segundo Bernardes, o objetivo do parágrafo único do artigo 12 da minuta do decreto que estabelece a nova Política Nacional de Telecomunicações é estimular o uso mais intensivo das redes instaladas com recursos públicos nas cidades com baixo IDH e desafiar as prefeituras a criar modelos de negócios novos, como trocar a manutenção da rede pela empresa privada por uso de fibra ou pela oferta de serviços como aplicativos para a administração pública. Existem muitas possibilidades, comentou, lembrando que essa alternativa de parceria entre a prefeitura e o provedor e a empresa de TI é muito importante porque normalmente as prefeituras de cidades pequenas não têm equipes técnicas próprias.
Iluminação pública
Outra oportunidade que Bernardes vê para os provedores regionais no Cidades Inteligentes está relacionada com a iluminação pública inteligente. Ele relatou que sua área está trabalhando no desenho de um projeto – a partir da resolução da Aneel que permite às prefeituras cobrar uma contribuição para modernização da iluminação pública – de uma rede de iluminação inteligente, que vá muito além da troca das lâmpadas de mercúrio por lâmpada de led, mas envolva videomonitoramento e outros serviços, contemplando desde o início a cibersegurança. “A ideia é desenvolver um projeto de PPP que possa ser levado à frente pelas prefeituras, que tenha visão de longo prazo e seja economicamente sustentável”, comentou.