De acordo com Cansanção, esses valores estão sendo mantidos mesmo com o dólar mais alto e com a necessidade dos provedores de investir em aumento de capacidade e de expansão de redes. “Será que essa competição é sadia? Ou devemos conversar com o governo para encontrar soluções, como o uso do Fust [Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações] para expandir as redes”, questiona.
O CEO da Um Telecom, Rui Gomes, acredita que a saída é agregar valor ao serviço para aumentar o tíquete por cliente. Já o CEO da Wirelink, Adriano Marques, entende que ainda há muita informalidade nesse mercado, o que puxa os preços para baixo. “Precisamos vender mais serviços e qualidade e não apenas preço e banda”, disse.
Segundo Marques, a expansão das PPPs, com redes modernas de fibra óptica, mudou a atuação das grandes operadoras, que agora estão correndo a trás. “Quem pensou que isso iria acontecer?”, afirma.