Pesquisa do NIC.br mostra cidadão preocupado com proteção de dados pessoais


A busca por informações e a realização de serviços públicos online cresceram  72% durante a pandemia COVID-19, mas usuários revelam preocupações quanto à privacidade e à proteção de seus dados pessoais. É o que aponta a segunda edição do Painel TIC COVID-19, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) divulgada nesta quinta-feira, 1º.

Um terço dos usuários indicou preocupação com roubo de identidade e fraudes e pouco mais da metade afirmou que os riscos de disponibilizar seus dados pessoais na Internet para governos e empresas são maiores que os benefícios. As principais preocupações apontadas pelos usuários em relação ao uso de seus dados pessoais foram: prejuízo financeiro por fraudes bancárias (32%), roubo de identidade (23%), invasão de privacidade (21%) e venda de dados para terceiros (13%).

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Quando avaliado por classe, o prejuízo por fraude bancária foi mais citado entre os indivíduos das classes AB, enquanto o roubo de identidade e a invasão de privacidade foram mais mencionados por usuários nas classes DE.

A proporção dos usuários de Internet que não baixariam aplicativos com informações sobre COVID-19 foi maior nas classes DE (25%) e entre os idosos (26% dos com 60 anos ou mais). A proporção dos que já baixaram ou certamente baixariam é maior entre as pessoas com 16 e 24 anos (48%) e na região Nordeste (53%).

Já a propensão a baixar aplicativos que notificam sobre o contato com pessoas infectadas pela COVID-19 foi maior: 60% dos usuários afirmaram que com certeza baixariam e outros 25% disseram que provavelmente o fariam. Os motivos mais citados pelos usuários para não baixar aplicativos foram a falta de interesse (46%), seguida pela decisão de evitar a ansiedade (43%).

Os usuários também mencionaram se preocupar com vigilância por parte do governo após a pandemia (42%), além de motivos como não acreditar que o aplicativo impeça a identificação (39%) e não querer que o governo acesse seus dados de geolocalização (39%).

Tendo como base os indicadores da pesquisa TIC Domicílios e outros indicadores especialmente desenvolvidos para o contexto de enfrentamento da COVID-19, o estudo abrange um universo de cerca de 97 milhões de pessoas, que corresponde a 80% dos usuários de Internet com 16 anos ou mais. Foram realizadas entrevistas pela web e por telefone, entre os dias 29 de julho e 21 de agosto de 2020.

Acesse a lista completa de indicadores em https://cetic.br/pt/tics/tic-covid-19/painel-covid-19/2-edicao/. (Com assessoria de imprensa)

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