Segundo o executivo, embora o país tenha passado, nos últimos 10 anos, por um significativo ganho de escolaridade, a produtividade não cresceu na mesma proporção, o que não é comum. ” Os ganhos de anos de escolaridade são muito importantes e em geral são acompanhados por ganho de produtividades. Mas no Brasil, aconteceu o oposto, a produtividade total dos fatores, na melhor das hipóteses, ficou parada”.
Para Megale, as razões dessa discrepância poderiam ser apontadas para a baixa qualidade da educação, que não acompanhou o crescimento nos anos de escolaridade, burocracias tributárias e trabalhistas e falhas de mercado, que estimulam os monopólios e lobbyes que precisam ser enfrentados.
Entre as políticas para qualificar as pequenas empresas, Megale voltou a citar a meta de qualificar 100 mil pequenas empresas, dando continuidade ao programa “Brasil Mais Produtivo”. Além de ampliar o programa, que já qualificou 3 mil empresas, pretende oferecer também cursos de gerenciamento para os pequenos empresários.