Nogueira defende que estes lotes regionais não arrematados sejam colocados na prateleira e esperar por dois três anos para que os próprios ISPs, sozinhos ou em conjuntos, possam adquiri-los. Nesse caso, os adquirentes terão o compromisso de implantar redes em todas as cidades da região com população abaixo de 30 mil habitantes, até 2026. “Isso evitaria o aparecimento de aventureiros”, disse o empresário, que participou nesta sexta-feira, 22 da live do Tele.Síntese, que discute tudo sobre o 5G.
O modelo de negócio da Brisanet é cobrir com backbone e backhaul todas as cidades da região, aproveitando os ativos dos ISPs já existentes, criar uma MVNO regional com a adesão dos parceiros e, em 2023, começar a implantar a rede 5G. Nogueira acredita que esse modelo de negócios é o que será estimulado pela Anatel.
Nogueira disse que, para avançar nesse plano, a Brisanet criou uma segunda bandeira, a Agility Telecom, que funciona como uma franquia da marca. Ele afirmou que em 10 meses de lançamento, já reuniu 140 ISPs parceiros. “A expectativa é de que em 2026 50% das cidades brasileiras estarão conectadas ao 5G”, disse.
Para Nogueira, nos primeiros cinco anos, o 5G funcionará como uma extensão da banda larga fixa, para dar mobilidade a esse serviço. Para Internet das Coisas (IoT) o uso ficará para mais tarde. “A fibra óptica vai estar em todas as casas e o 5G será uma bolha gigante de Wi-Fi”,afirmou.