Para Gomes, esse crescimento está ajustado com a nova tendência das empresas de aumentar a segurança de suas redes no que se chama de novo normal. No entanto, ressalta que um número significativo de corporações vê investimento em segurança ainda como custo.
Outra área que apresentou crescimento na Um Telecom foi o serviço de nuvem. Segundo Gomes, o uso da nuvem traz segurança para as empresas porque as principais aplicações já nasceram com a segurança embarcada. E a nuvem privada pela prestadora já iniciou com todos os sistemas de segurança.
O diretor da Um Telecom afirmou que a adesão ao serviço de nuvem aumentou bastante durante essa pandemia e se vendeu acima do esperado seja como infraestrutura de serviço ou plataforma de software. E a valorização cambial incrementou a busca pela nuvem brasileira ou serviço de colocation.
“Muitas empresas estão deixando as nuvens da Amazon e da Microsoft para buscar serviços como o nosso, com economia de 25% até 60% e isso é extremamente positivo para os players locais, que cobram o serviço em real”, disse. Gomes disse que tal fato deu competitividade a nuvem brasileira. E isso, continuou, fez com que a Um Telecom ‘repriorizasse’ o lançamento de produtos e colocou os de cloud na frente.
Novo normal
Gomes acredita que o home office veio para ficar porque as pesquisas mostram que as prioridades dos CIOs das companhias é com a flexibilidade dos locais de trabalho. “E as áreas de TI vão ter que se estruturar para essa nova realidade”, afirmou.
Segundo ele, as corporações comprovaram que o trabalho remoto funciona, faz bem e várias empresas se tornaram mais competitivas. “Imagino que os clientes vão querer soluções melhores para segurança de suas redes”, afirmou.
Inadimplência
Daniel Gomes disse que a inadimplência nos serviços de TI aumentou um pouco, em torno de 15%, mas por ser um fornecedor de serviço mais relevante, tende a ser priorizado no momento que a empresa vai quitar suas dívidas. Na Um Telecom isso já está na reta final de regularização.
Isto porque, a empresa usou da criatividade e bom senso para resolver a questão. Para setores mais afetados, como o hoteleiro, foi proposto descontos de até 90% da fatura. Outros segmentos que sofreram menos, como comércio, tiveram um desconto menor. Outros clientes tiveram os débitos parcelados e para outros foi recomendada a suspensão do contrato.