Para Santos, os fundos de investimentos são oxigênio para os ISPs que querem crescer, mas admite que o valor da empresa é um número difícil a se chegar. “Quanto vale um cliente da Ora Telecom, para nós, que temos um apreço muito grande pela empresa?”, questiona. Além disso, nessa conta precisa entrar o patrimônio, o planejamento tributário, os equipamentos, as tecnologias. “Ainda não chegamos a um entendimento sobre valor, porque não estamos só vendendo uma companhia, mas histórias”, ressalta o diretor.
Sinergias
A fusão dos quatro ISPs no Piauí, além da integração de redes e clientes, buscou o que cada empresa fazia de melhor na área de vendas, marketing, tecnologia e processos de instalação. “Nós juntamos sinergias e criamos o maior operador do estado, com vantagens do ponto de vista de fornecedores, em função do aumento da escala. Agora, nosso desafio é crescer para o Ceará, Maranhão e outros estados”, afirma Santos.
A profissionalização do negócio, com contratação de executivos do mercado, passou a ser uma necessidade que a companhia acatou em busca da qualidade do serviço. “Nós nascemos grandes e queremos ficar gigantes e precisamos dessa profissionalização”, afirmou. Santos acredita que a fusão está dando muito certo.
Para crescer mais, desenvolver novas tecnologias é preciso de mais capital, que deve vir de um fundo de investimento. “Essa é a hora dos ISPs e dos fundos de investimentos e precisamos aproveitar o time perfeito”, concluiu.
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