A Operação Marshall foi deflagrada pela Delegacia Seccional de Carapicuíba, comandada pelo delegado Heron Mauro Alves da Silva, e identificou irregularidades em provedores de internet da Grande São Paulo e interior.
Na primeira fase da operação, realizada no início de setembro, os investigadores obtiveram mandado judicial de busca e apreensão em cinco provedores de internet na região de Carapicuíba, sendo quatro deles oficialmente autorizados para esta atividade. Foram encontrados equipamentos de propriedade e uso exclusivo das operadoras Claro, TIM e Vivo. Os sócios das empresas foram presos em flagrante.
Entre os materiais apreendidos estavam bobinas de cabos de fibra ótica, caixas de drops óticos, modens e até um capacete utilizado na instalação dos equipamentos, todos com logomarca das operadoras.
Na segunda fase da operação, deflagrada nesta semana, houve busca e apreensão em quatro provedores de internet na Grande São Paulo e interior, sendo três deles oficialmente autorizados para esta atividade.
Também foram apreendidos diversos materiais de propriedade e utilização exclusiva das operadoras Claro, Oi, TIM, Vivo e Vogel, entre eles cerca de 12 km de cabos de fibra ótica, duas ferramentas utilizadas para descaracterização dos drops e cabos, placas, modens e roteadores. Os equipamentos estavam em grande parte com identificação raspada e são avaliados em um total R$ 540 mil. (Com assessoria de imprensa)