OIW Telecom entra no mercado de energia Solar


FiberX e Sineng Electric. Crédito-Freepik
Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

Com o lançamento da nova unidade de negócios – OIW Solar (www.oiwsolar.com.br) – a empresa pretende maximizar a exploração da sua base logística com alcance nas cinco regiões. A operação também fará uso da atual estrutura de comércio exterior e operações portuárias da OIW. Só nos últimos dois anos, esta atividade respondeu pela importação de mais de um milhão de quilômetros de fibra óptica, além de milhares de equipamentos para infraestrutura de redes.

Em sua estratégia de canais, a OIW irá operar em parceria com um universo de cerca de 10 mil empresas integradoras segundo estimativas da associação do setor, a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). Para os parceiros fidelizados, a distribuidora desenvolveu uma política de canais abrangendo incentivos de marketing, apoio em pré-vendas e suporte de primeiro nível. Os integrantes de canal terão acesso opcional aos modelos de financiamento já utilizados pelos parceiros e clientes finais de Internet.

PUBLICIDADE

Mercado bilionário

No nicho de energia solar, mercado que está sob análise da empresa desde 2018, a OIW está preparada para atender consumidores residenciais e usuários do comércio, escritórios, indústria e até grandes usinas. O portfolio dispõe de soluções personalizadas para cada nicho de mercado nas diferentes escalas.

O segmento solar movimenta hoje investimentos da ordem R$ 40 bilhões ao ano, apenas com a compra de kits de captação, sistemas de conversão e acessórios de montagem para a acomodação nos telhados ou em solo.

Para iniciar as operações, a distribuidora celebrou acordo com três dos maiores fabricantes internacionais de módulos e inversores: as chinesas Risen, DAH Solar e Growatt. Os fabricantes vão oferecer suporte e garantia entre 10 e 12 anos para esses produtos e uma retaguarda direta para as equipes da OIW. O negócio contará ainda com fornecedores nacionais de estruturas de fixação, cabos, conectores e proteções.

Produção residencial já supera Itaipu e Xingó

Segundo dados da Absolar, esta modalidade hoje responde por 4% da matriz energética nacional, atingindo a capacidade 10,33 Gigawatts e superando o potencial somado das usinas Itaipu e Xingó.

De acordo com Leandro Farina, Gerente da OIW Solar, o novo negócio de distribuição se inicia com as vantagens estratégicas da empresa em capilaridade e agilidade de movimentação de produtos. A OIW controla seis pontos logísticos localizados no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Mato Grosso e Santa Catarina.

Tais instalações totalizam uma das maiores áreas de armazenamento para itens de tecnologia do Brasil, somando 14 mil metros quadrados de galpões. “Além do lastro financeiro e a nossa reputação internacional como importador, contamos com pontos de presença e escoamento próximos dos grandes portos do país”, prossegue Farina.

Negócio em alta no Brasil

Na estimativa da Absolar, a capacidade instalada de captadores em telhados residenciais deve crescer acima de 70% este ano, atingindo um potencial instalado de 17,2 GW.

No atual modelo nacional de produção “on-grid”, a energia excedente (que não foi consumida no momento da geração) é injetada na rede da concessionária. Esta operação resulta em créditos ao proprietário do gerador solar, que podem ser consumidos ao longo de dias com pouca incidência de sol, ou à noite. Os créditos de consumo podem ser utilizados em um período de até 60 meses após a geração, sem que o usuário necessite investir em baterias ou acumuladores.

É a companhia elétrica, também, que faz a medição, elabora a bilhetagem e as documentações de tráfego e garante o consumo da casa a partir de suas subestações.

Leandro Farina afirma que o atual impulso favorável à energia autoproduzida ocorre pela junção de alguns fatores. De um lado, explica ele, está a tendência de aumentos persistentes dos custos de energia elétrica, enquanto, de outro, avança o conhecimento do produto e a cultura da autoprodução.

“Estes fatores confluem com o barateamento dos kits e com a boa garantia de compensação oferecida pelas companhias de energia”, complementa o executivo.

Quando vale a pena produzir

A instalação de um kit solar, segundo estudos da OIW, é vantajosa para unidades residenciais (ou condomínios) com uma conta de luz mensal a partir de R$ 200. Leandro Farina realizou a projeção de uma instalação hipotética, para dar uma ideia de custo-benefício.

Para quem paga R$ 1 mil por mês na conta de luz, e financia a instalação do kit em 48 pagamentos, o valor devolvido na conta pode até empatar com a prestação, logo no primeiro mês de operação do sistema.

Na expectativa da OIW, até o final de 2022, a unidade solar deverá atingir uma receita bruta da ordem de R$ 80 milhões.

Atualmente, a OIW tem 180 funcionários. Está presente em sete estados do Brasil, com duas fábricas de produtos de telecom e vários centros de distribuição. A empresa foi posicionada em 2021 entre as 500 maiores companhias do Sul do país.(Com assessoria de imprensa)

Previous Startups derrubam tabus para cidades inteligentes
Next Busca por cidades inteligentes levanta debate sobre inclusão digital

No Comment

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *