O plano estratégico da Oi prevê que, ao criar quatro unidades de negócios – três serão colocadas integralmente à venda – e a quarta permanecerá, com novos sócios. Essa nova engenharia também estabelece que a empresa InfraCo que vai resultar passará por uma separação estrutural. Ou seja, serão criadas duas empresas distintas, que atuarão independentes, mas estarão sob o mesmo controlador. Nessa nova estrutura, a Oi espera fazer o leilão em busca de um novo sócio no primeiro trimestre do próximo ano, para ter a operação concluída no terceiro trimestre de 2021.
Segundo o CEO da Oi, Rodrigo Abreu, a separação em duas empresas da Oi fibra – batizada por InfraCo e Oi Cliente- irá gerar mais valor para as duas companhias.
Na InfraCo serão transferidos os ativos de fibra óptica, entre eles: 6 milhões de home passed de FTTH; 388 mil quilômetros de backbone e bachaul de fibra; mais de 2,3 mil cidades fibradas. Essa empresa estará focada na oferta de capacidade de banda larga no atacado e também na oferta de FTTH “white label”.
A Oi Cliente, por sua vez, ficará com os atuais clientes residencias e de negócios, com a empresa Oi Solução, com as atividades de vendas e mercado, call center e com a rede de cobre (ou seja, com a concessão de telefonia fixa e suas obrigações).
Conforme Abreu, a expectativa é que a separação estrutural aumente o valor das duas empresas.
- Nosso plano inicial era cobrir 16 milhões de casas com fibra óptica em três anos. Com a separação estrutural já estamos planejando contar com 30 milhões de home passed no final de 2024, afirmou.
O executivo assinalou que a separação estrutural de empresas de infraestrutura e de serviço tem ocorrido em diferentes países, e que os resultados são bem favoráveis, tanto para os acionistas, como para o valor de mercado das empresas.
Leia aqui a íntegra da apresentação:
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