Con faturamento líquido de R$ 34 milhões em 2016, metade do que faturava à época em que fornecia às operadoras modems ADSL, a Parks tem seu foco concentrado em produtos e soluções para redes ópticas, em três segmentos de mercado: operadoras, provedores de acesso à internet e corporativo. No segmento de provedores, já tem 400 redes implantadas. O corporativo é a mais recente aposta, ao lado das primeiras iniciativas na área de exportação iniciadas em 2016.
“Oferecemos desde projeto e consultoria até gerenciamento de redes ópticas”, lembra Vargas. A Parks fabrica tanto o core da rede óptica de acesso, a OLT, como o equipamento do cliente, a ONU, em diferentes modelos e capacidades. O novo segmento de mercado em que começa a aplicar seus esforços de P&D é o de soluções de IoT. “Estamos desenvolvendo placas de comunicação para redes celulares para aplicações específicas, como no carro”, conta ele.
Além de mobilizar internamente a empresa, resgatando o espírito empreendedor de Ketzer, e investir em novos segmentos de mercado, outro desafio de Vargas será baixar o endividamento da empresa. Ela acumulou dívidas de R$ 16 milhões, 57% de longo prazo e o restante de curto prazo. Seu principal credor é a Finep, que lhe financiou projetos de P&D.