Para a definição de quem operadoras são PMS e que estarão submetidas a regras assimétricas, a proposta em análise divide o mercado em quatro segmentos: 1) mercados competitivos, 2) mercados moderadamente competitivos, 3) mercados potencialmente competitivos e 4) mercados não competitivos. Se não há restrições para os PMS no nível 1, elas começam a existir no nível 2 e vão se ampliando até o nível 4.
No caso do da venda do serviço de transporte, por exemplo, as operadoras que forem PMS nos mercados 2 e 3 estarão submetidas a medidas de transparência e a ofertas aprovadas pela Anatel. O mesmo acontece com a venda de circuitos dedicados (EILD) por empresas PMS – só que aqui as aprovadas terão que ser aprovadas pela Anatel para os mercados 3 e 4.
Em sua apresentação no Encontro Provedores Regionais Manaus, da Bit Social, no dia 26 de janeiro, Casotti destacou também que o critério de precificação dos valores será baseado no modelo orientado a custos. “Esta será uma exigência para a homologação das ofertas pela agência”, explicou ele, lembrando que isso valerá também para o aluguel de dutos e valores de interconexão.