Para o gestor do novo fundo, Ricardo Montes (foto), a Light Wave Capital quer aproveitar esse momento de consolidação no mercado de provedores regionais. A ideia é ter ativos de redes de alta disponibilidade, que serão necessárias para a implantação do 5G no país.
Para Montes, que tem experiência nos setores de telecom e consultoria, além de ter trabalhado, também, no mercado financeiro, a tese de investimento em ativos de última milha no Brasil é muito sólida, como mostra o crescimento das empresas competitivas em todo país. “Existe um grande déficit de fibra no Brasil, e as grandes teles não tem capital nem capacidade operacional para suprir a demanda que existe por serviços de banda larga em todo território nacional”, avalia.
Segundo Montes, já estão no radar do novo fundo várias empresas de telecom, cujos donos têm disposição de vender, o que reforça seu sentimento de otimismo em relação a existência de liquidez no mercado e a continuidade da dinâmica de crescimento de empresas independentes. O objetivo do fundo, cuja base é Florianópolis (SC), é comprar o controle de empresas que faturem entre R$50 milhões e R$100 milhões.