O consultor Caio Bonilha aponta como principais problemas da licitação a documentação complexa exigida pela agência e a banda muito pequena (5 MHz). Já a questão dos equipamentos foi praticamente resolvida, com a oferta de soluções a preços mais baixos, principalmente pelas empresas nacionais.
Bonilha diz que o tamanho da faixa não atende às necessidades dos ISP, que apresentam crescimento constante de contratos com mais capacidade. A opção pela fibra óptica é mais acertada, entende.
Por isso, a perspectiva de outro leilão com as sobras de 2015 – foram vendidos em torno de 5,4 mil lotes dos 21 mil propostos – é desanimadora. A Anatel prevê que a Análise de Impacto Regulatório (AIR) seja concluída no segundo semestre de 2020. O tema ainda está na área técnica.
É bom lembrar que, dos mais de cinco mil lotes vendidos, apensa 2,1 mil foram adjudicados, mas a grande maioria não está em uso. As empresas pediram prorrogação do tempo para utilizar o espectro licenciado. Quem não pediu, pode perder todo o investimento.