No segundo semestre, o BNDES dará início a um projeto-piloto para um novo produto de financiamento a provedores regionais com valores que começam com R$ 1 milhão e com trâmite mais simplificado sem necessidade de balanço auditado para dar entrada ao pedido. Outros esforços que estão sendo feitos e podem beneficiar esse mercado envolvem a diminuição para R$ 10 milhões a linha do Finem Telecom, antes R$ 20 milhões, e utilização do Fust para crédito ou garantia dos empréstimos.
As informações foram dadas hoje pelo diretor de TIC do banco, Ricardo Rivera, durante sua participação na Abrint 2018. O executivo informou que há seis meses a instituição financeira vem se dedicando mais a entender o mercado de provedores. “Trata-se de uma área de crescimento rápido que não tem ativos, a não ser suas redes, para dar como garantia nos empréstimos”, ressaltou.
Por conta dessa característica, o banco estuda ainda um outro plano específico para provedores que poderia trabalhar com garantias alternativas, como recebíveis e garantia solidária. Rivera também quer entender porque esse mercado não vem utilizando o FGI (Fundo Garantidor de Investimentos).
Não é apenas o BNDES que tem prestado mais atenção ao segmento de ISPs. A Finep também quer entender a baixa procura por recursos disponíveis para compra de infraestrutura. Até agora, foram registrados 52 interessados, dos quais 30 estão em processo de inscrição e nove fechando a proposta para inscrição.
Para André Nunes, superintendente da financiadora, a inclusão dos cabos de fibras ópticas no plano de financiamento a compras deverá reverter esses números. “Era difícil fazer uma proposta sem incluir a fibra”, disse.
“Nós temos R$ 630 milhões disponíveis e os projetos precisam aparecer”, ressaltou.
O BNNES deveria divulgar as formas de acesso aos financiamentos, sabemos que existe, mas não temos acesso, essa a razão da baixa procura.
Isso ai é firula pra inglês ver, pois na pratica os caras pedem tanta coisa de documentos e garantias que fica impossível ter acesso ao crédito, só emprestam pra gente que nao precisa e que no final das contas não pagam.
Romulo, obrigada pelo seu contato. A dificuldade de crédito do pequeno e médio empresário vem sendo discutida bastante nos últimos meses e talvez alguma coisa tenha mudado nessa área. Talvez valha a pena conhecer melhor esses novos programas. E se, mesmo assim, os obstáculos persistirem, nos avise novamente. Boa sorte.