Centenas de itens digitais como imagens, vídeos, textos, músicas, jogos eletrônicos, artes, memes, entre outros, circulam este infinito que chamamos de internet. Apesar destes arquivos digitais estarem disponíveis para todo e qualquer usuário, isso não os torna proprietários deles. É a partir deste contexto que surge a ideia do NFT, sigla para “Non-fungible Token” (“Token não-fungível”, em tradução livre). Embora este assunto tenha gerado uma série de controvérsias, a Decode, empresa de client acquisition e consulting pertencente ao grupo BTG Pactual, encontrou dados quase inacreditáveis que demonstram o constante crescimento deste mercado.
Mas afinal, o que é um NFT?
Antes de responder a esta pergunta, é necessário introduzir um outro conceito ligado ao surgimento desta febre: o blockchain. Basicamente, o blockchain é uma tecnologia, utilizada no comércio de criptomoedas, capaz de “guardar” informações em uma corrente permanente e infinita que se atualiza a cada segundo. Em outras palavras, este sistema permite o rastreamento da transação de alguns tipos de informação pela internet.
O NFT é um token, ou seja, a representação digital de algo. Por ser “não-fungível”, ele não pode ser facilmente trocado, uma vez que sua posse digital e inviolável é garantida por meio do blockchain.
Esse mercado começou a se formar há cerca de três anos, mas se popularizou apenas neste ano de 2021, movimentando mais de US$2.000.000.000 no primeiro trimestre, vinte vezes mais que o trimestre anterior, ainda em 2020. Essa movimentação faz sentido quando observamos os preços exorbitantes destes “produtos digitais”. Alguns exemplos são o meme ‘Doge’, o primeiro tweet do CEO do Twitter e o vídeo de um lance do astro LeBron James vendidos, respectivamente, por US$4,0 milhões, US$2,9 milhões e US$ 208 mil.
Boom midiático
Segundo a Decode, este assunto experimentou um boom midiático entre os meses de janeiro e abril de 2021, quando houve um aumento de 6.300% no volume de matérias publicadas no Brasil sobre as NFT’s. Além disso, segundo a coleta de dados da Decode através do Google Ads, entre os meses de janeiro e maio de 2021, o volume de buscas no Google sobre o tópico passou de 1.600 para 110.000.
Quando voltamos nosso olhar para as redes sociais, percebemos que as reações pendem mais para o lado negativo do que o positivo. No Facebook:
– 39% dos usuários fizeram piadas a respeito do assunto
– 20% dos usuários demonstraram curiosidade/interesse pelo tema
– 15% dos usuários fizeram alguma pergunta como: “não é só tirar print?”, “como funciona a blockchain?”, etc.
– 14% dos usuários acreditam que seja um esquema de “lavagem de dinheiro”
– 12% dos usuários demonstraram indignação com o mercado de NFT’s
Caso você tenha ficado com aquela pulga atrás da orelha e queira ver a movimentação deste mercado com os seus próprios olhos, confira as 5 maiores plataformas de compra e venda de arquivos NFT:
1ª- OpenSea (maior marketplace de NFT’s)
2ª- Rarible (focada em arte digital)
3ª- Rarible (focada em arte digital)
4ª- Foundation (focada em arte digital)
5ª- AtomicMarket (compra e venda de ativos digitais)
Verifique também a primeira plataforma 100% brasileira de compra e venda de NFT’s: a 9Block, que conta com a participação do influencer Felipe Neto dentre seus investidores.
Não podemos negar que os NFT’s revolucionaram os mercados digital e financeiro, abrindo novos horizontes para investimentos e negociações. Com os aportes milionários de financiadores no mundo todo, as previsões garantem a consolidação dos não-fungíveis.(Com assessoria de imprensa)
No Comment