A Federal Communications Commission (FCC) dos EUA admitiu esta semana que o ataque cibernético que teria ocorrido durante o debate sobre a neutralidade da rede em 2017 na verdade não existiu. O ataque de negação de serviço distribuído (DDoS) teria ocorrido entre 7 e 8 de maio, ao mesmo tempo em que o comediante John Oliver pediu aos cidadãos americanos que inundassem o Sistema de Arquivamento Eletrônico de Comentários (ECFS) da FCC para se posicionarem sobre o tema.
Na época, a agência dos EUA disse que vários ataques DDoS causaram atrasos, interrupções e impediram que os cidadãos enviassem seus comentários. O ex-diretor de informações da FCC (CIO), David Bray, chegou a declarar que os ataques cibernéticos eram “tentativas deliberadas de atores externos” .
Na segunda-feira o chairman do FCC, Ajit Pai, divulgou um relatório do OIG (Inspector General) que fala que nenhuma evidência de ataques DDoS foi encontrada.
A OIG considera que o que pode ter acontecido na ocasião foram problemas causados por uma combinação de “desing do sistema falho” com um aumento do “tráfego legítimo” das pessoas que queriam comentar sobre a questão da neutralidade de rede.
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