A Netflix é o aplicativo mais usado do país por quem deseja assistir a conteúdo pago no Brasil. Mapeamento da consultoria Business Bureau indica que a plataforma tem 18% de fatia de mercado das OTTs de assinatura de streaming de vídeo.
O segundo colocado, Globo Play, fica muito atrás, respondendo por apenas 4% do mercado. Telecine Play e Sky Online têm cada, 3% do mercado. Os 72% restantes do mercado estão pulverizados em diferentes plataformas, que não chegam aos percentuais das maiores já mencionadas.
O mesmo levantamento indica que há no país 78 plataformas OTTs, capazes de transmitir 139 canais ao vivo, ou com repositórios de mais 72 mil filmes e 12,9 mil séries.
Com isso, o cenário brasileiro das OTTs pagas parece menos maduro que o mexicano. Lá, Netflix tem 20%, seguida de Claro Video, com 9%, e o restante das 94 plataformas OTT existentes possuem 71% do mercado.
Também Chile e Argentina têm mais plataformas em operação. São 88 no primeiro, e 99 no segundo. Em ambos, Netflix domina, com mais de 25% do mercado.
Na América Latina, há 253 plataformas OTTs em funcionamento, com 624 canais ao vivo, 294 mil filmes, 53,9 mil séries. O Netflix tem 18% do mercado, o Claro Vídeo, 4%, e HBO Go, 3%.
TV PAGA
O Brasil continua a ser o país da América Latina com maior número de assinantes de TV. São 24,9 milhões, ante 22,4 milhões no México, ou 11 milhões na Argentina. Mas a penetração não chega perto da vista dos vizinhos. No México, a cifra é de 69%, e na Argentina, 78%. Na América Latina, são 90,26 milhões de assinantes de TV, e média de 51% de penetração.
Vale destacar que os dados diferem dos divulgados pela Anatel, uma vez que a consultoria também acrescenta OTTs, subnotificações por parte das empresas e estimativa de acessos piratas.
A pirataria no Brasil detém nada menos que 19% do mercado de TV por assinatura, pelos cálculos da consultoria – mais, portanto, que a Netflix. No México, equivale a 6%. Na Argentina, a 15%. Na média, na América Latina, a pirataria tem 13% do mercado.
O mapeamento pode ser visto aqui
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