- Digitalização da marca
O ano passado pegou um grande número de empresas desprevenidas, que ainda não haviam ingressado no meio virtual. O que antes era uma vantagem tornou-se essencial para a evolução e, até mesmo para a sobrevivência neste período de crise. Mas não apenas a entrada das empresas no universo digital pode fortalecer o negócio. Utilizar o meio virtual para se comunicar de forma humanizada, divulgando conteúdos informativos, e não só publicitários, por meio de lives e posts em redes sociais, se tornou um ponto diferencial na maneira em que os usuários enxergam uma marca. Muitas pessoas estão nas plataformas digitais utilizando o social learning, compartilhando ideias e conhecimento, e portanto, também querem aprender e dialogar com as empresas que buscam manter uma conexão.
- Diversidade e inclusão
Um dos temas atuais mais importantes exigido pelas novas gerações de consumidores, tornou-se de extrema urgência que empresas assumam pautas que abranjam todos os tipos de clientes e demonstrem comprometimento com diversidade e inclusão. Instituições que Investem em campanhas e anúncios inclusivos, desconstruindo estereótipos sociais ao apresentar e/ou tratar sobre modelos com corpos reais, pessoas fora do padrão midiático, que possuem algum tipo de deficiência, de gênero, etnia e cultura diferente, entre outros, além de adotar medidas de inclusão no ambiente de trabalho, transmitem uma imagem de progresso, confiança e empatia.
- Atendimento proativo
Em constante evolução, o atendimento ao cliente de uma empresa, online ou presencial, precisa ser 100% eficiente. O atendente deve ser capaz de responder a qualquer problema ou dúvida, lidando com as solicitações o mais rápido possível. O foco é a experiência do consumidor, o que inclui a adoção de um atendimento personalizado e humanizado. Ainda que a inteligência artificial seja essencial para o atendimento online, por exemplo, o lado humano sente empatia e é capaz de entender situações mais complexas. Realizar um bom atendimento proativo exige aprendizado e disposição, mas traz excelentes resultados por ser fundamental ao oferecer uma experiência mais completa ao consumidor, antecipando suas necessidades. Dar dicas, tirar dúvidas que surgirem, oferecer brindes e vantagens ou apenas recolher sugestões podem fazer com que o cliente se sinta ouvido de forma especial.
- Cultura do cancelamento
O engajamento possibilitado pelas redes sociais criou a cultura do cancelamento, consistindo em um grande número de usuários se juntando contra um anônimo, celebridade ou organização, quando estes tomam atitudes consideradas ofensivas ou que não condizem com os ideais esperados. Para o meio corporativo, o cancelamento de uma marca pode acarretar grandes prejuízos, que vão desde a perda de confiança de seus clientes, diminuindo a reputação, até a perda de faturamento. Hoje, os consumidores possuem uma voz muito mais ativa, se indignando quando não se sentem respeitados pelas marcas ou quando não encontram uma afinidade para com elas. Com fortes expectativas acerca dos produtos e serviços contratados, a tendência é que esses consumidores fiscalizem cada vez mais o comportamento dos gestores e das empresas no meio público, e também pessoal. Caso seja cancelada, a expectativa é que a marca “aprenda com os seus erros” e transforme a experiência em uma mudança de pensamento e atitude.
- Experiência de afeto
Diversas empresas estão procurando cuidar das pessoas e, em alguns aspectos da sociedade, durante esse período de crise sanitária. Utilizando suas redes digitais para auxiliar e informar os consumidores sobre temas voltados para a saúde e bem-estar, ou realizando ações sociais e ambientais, essas marcas conseguiram se aproximar muito mais de seus clientes, já que eles se sentem acolhidos e representados. Em outros casos, pequenas atitudes, como usar formas lúdicas para se comunicar com os consumidores, por exemplo, enviar mensagens informais utilizando emojis ou criar produtos personalizados, fazem mais sucesso e ajudam a consolidar a conexão entre marca e consumidor.
“Tendência tem a ver com mentalidade, com comportamento. Os consumidores atuais passaram por um período de grande transformação e já não aceitam qualquer tipo de empresa. Existe uma infinidade delas disponíveis no mercado, logo, eles querem se relacionar com aquela que possui uma visão parecida, valores que os representem. Querem se tornar clientes de uma empresa transparente. Por isso, as marcas que não se reinventarem e não corresponderem às expectativas dessa nova geração vão acabar no esquecimento. O cenário para 2021 será desafiador, mas não impossível.”, afirma Albert Deweik, CEO da NeoAssist.(Com assessoria de imprensa)