A fabricante de base tecnológica integrará a missão empresarial que estará nos Estados Unidos para assinatura do acordo militar entre os dois países. Conhecido pela sigla RDT&E (sigla inglesa para pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação), se explorado na sua totalidade, poderá ajudar a abrir o maior mercado de defesa militar do mundo à indústria nacional.
A aposta da empresa são os sistemas de proteção do espaço aéreo contra drones hostis. Estes dispositivos monitoram e impedem que drones não autorizados invadam áreas de segurança como aeroportos, presídios e áreas militares. A NEGER Telecom já implementou esses sistemas nos três principais aeroportos do Brasil (Guarulhos, Congonhas e Galeão), além de centros de distribuição, mineradoras, presídios e nas bases da multinacional norte-americana Brink´s, uma das maiores empresas de logística segura do mundo que também investiu em um spin-off da empresa.
O trabalho da empresa ganhou destaque no ano passado durante a tragédia de Brumadinho. A NEGER Telecom realizou voluntariamente o monitoramento, detecção e alerta de drones não autorizados na área do desastre, proporcionado maior segurança para os helicópteros dos bombeiros e equipes de resgate. Desenvolveu também sistemas autônomos de alerta para zonas de auto salvamento próximas as barragens, já em operação em usinas hidrelétricas em Minas Gerais.
Outra desempenho recente da engenharia da empresa foi a instalação de seu sistema de proteção do espaço aéreo contra drones hostis para proteção das eclusas do Canal do Panamá, incluindo um avançado sistema capaz de neutralizar drones a grandes distâncias.
Os EUA concentram 39% do gasto militar global. O principal fundo norte-americano da área de defesa somou US$ 96 bilhões (US$ 432 bilhões) no ano passado. O país aplica 29% de seu orçamento militar, o maior do mundo no ano passado com US$ 684,6 bilhões (R$ 3 trilhões) em investimentos: compra de equipamento, pesquisa e desenvolvimento. “Acreditamos que já temos hoje produtos bastante eficientes, que, modéstia à parte, cumprem muito bem sua missão a custos muito baixos e sem nada a dever a seus pares internacionais. Novas parcerias poderão certamente nos proporcionar o acesso aos mercados globais”, aposta Eduardo Neger, cofundador e diretor da empresa.(Com assessoria de imprensa)