MP do Amazonas instala internet via satélite em promotorias do interior


MP do Amazonas instala internet via satélite em promotorias do interior
MPAM instala internet via satélite em promotorias do interior | Foto: Divulgação/Hirailton Gomes
MP do Amazonas instala internet via satélite em promotorias do interior
MPAM instala internet via satélite em promotorias do interior | Foto: Divulgação/Hirailton Gomes

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) anunciou a instalação de antenas de internet via satélite da marca Starlink em 58 promotorias espalhadas por regiões remotas do Estado. A expectativa é que a nova tecnologia, com implementação prevista para os próximos 60 dias, traga ganhos significativos em produtividade e eficiência.

Além das 58 promotorias, a diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Dtic) do MPAM avalia a possibilidade de instalação das antenas em Silves, São Sebastião do Uatumã e Manaquiri. Essas localidades podem optar por migrar da atual conexão de fibra óptica para a nova tecnologia, conforme estudos de viabilidade conduzidos pela Dtic.

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A implementação das conexões foi anunciada pelo procurador-geral de Justiça, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, em reunião virtual com promotores para discutir a adoção de medidas contra queimadas no estado, além da instalação de sensores de monitoramento de ar nas comarcas. Segundo Tadeu Azevedo, diretor da Dtic, todas as antenas foram despachadas para as promotorias após a assinatura do contrato com a Via Direta. Além disso, algumas unidades, como Boca do Acre e Careiro da Várzea, já estão operando com a nova conexão.

Atualmente, as promotorias utilizam banda larga KA. Apesar de ser uma melhoria em relação às tecnologias anteriores, ela apresenta limitações significativas em termos de latência e largura de banda. Essas restrições impactam diretamente a eficiência dos serviços, especialmente nas promotorias localizadas em áreas de difícil acesso e com infraestrutura limitada.

Novo sistema

O novo sistema de internet via satélite, que utiliza uma constelação de satélites em órbita baixa, promete uma conexão significativamente mais rápida e estável. “A redução da latência e o aumento da largura de banda são fundamentais para o Amazonas, onde as dificuldades geográficas tornam a conectividade tradicional um desafio constante”, destacou o MP do Amazonas. Ainda segundo o MP, a nova tecnologia permitirá que as promotorias processem informações e realizem tarefas online com maior agilidade.

A conexão mais estável e com menor latência também facilitará a comunicação em tempo real entre promotorias, o Judiciário, órgãos governamentais e outras partes interessadas. Ela será essencial para a coordenação de atividades e tomada de decisões rápidas em um estado com grandes distâncias e desafios logísticos. “Para as promotorias em áreas de difícil acesso, essa estabilidade é crucial para manter a continuidade dos serviços”, enfatizou o diretor da Dtic, Tadeu Azevedo, acrescentando que a melhoria na conectividade impactará positivamente o atendimento ao público. “Com uma internet mais rápida e confiável, as promotorias oferecerão serviços online mais eficientes, como o agendamento de atendimentos e o acesso a informações e documentos eletrônicos”, afirmou.

Para o procurador-geral do MPAM Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, a adoção do novo sistema de internet representa um marco no processo de modernização das promotorias do interior.

Monitoramento

Além da instalação do sistema de internet via satélite, o MPAM implementará uma rede estadual de monitoramento da qualidade do ar nas promotorias do interior do Amazonas. Serão utilizados sensores PurpleAir PA-II-FLEX Air Quality Monitor, capazes de medir temperatura, umidade e concentração de material particulado na atmosfera.

Os dispositivos, adquiridos por meio de acordos judiciais e extrajudiciais relacionados a Compensação por Danos Ambientais, serão interligados ao aplicativo “Selva”. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), foi a escolhida como parceira do MPAM no projeto de monitoramento ambiental focado em queimadas, quem desenvolveu o app. (Com informações do MPAM)

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